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GUIMARÃES

É uma cidade histórica, com um papel crucial na formação de Portugal, e que conta já com mais de um milénio desde a sua formação, altura em que era designada como Vimaranes.

Segundo o site RTP Ensina, "Guimarães é terra que mantém o passado vivo. O centro preserva a história nas ruas empedradas de granito, nas fachadas dos edifícios e num castelo onde terá nascido o primeiro rei português. Por tudo isso é Património Universal"

Guimarães é cidade orgulhosa do seu passado. "Aqui nasceu Portugal", anuncia a inscrição numa das torres da antiga muralha. Como se fosse um aviso de que aqui vivem descendentes de guerreiros, dos homens fortes que conquistaram terra aos mouros e fizeram a pátria lusa.
Basta pisar as pedras nas ruas para fazer essa viagem na história.

Recuemos então onze séculos ao encontro da mulher poderosa que foi Mumadona Dias. É ela a condessa que manda construir o mosteiro e um castelo para proteger o pequeno burgo dos ataques dos infiéis. No castelo, que se chama S. Mamede, com a batalha, vivem D. Henrique e D. Teresa, país de Afonso Henriques. A criança terá recebido batismo na vizinha capela de S. Miguel, construção no estilo simples do românico. Daqui de Guimarães, vila que tem foral em 1128 e estatuto de cidade em 1853, vai Afonso Henriques concretizar a ambição de alargar o Condado Portucalense e fazer o reino em Portugal.

O granito, a madeira e o ferro forjado são testemunhos desse tempo longínquo, preservados e recuperados segundo técnicas antigas. É esta identidade arquitetónica e cultural que desde 2001 merece a classificação de património da Humanidade da UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. A investigadora Isabel Fernandes conduz-nos por estas ruas de Idade Média e conta-nos as histórias da Guimarães que em 2012 foi também Capital Europeia da Cultura.

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